segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Das reuniões da última semana

Na última semana, o momento foi de nos reunirmos a finalizar o preenchimento das fichas catalográficas de localidade referentes aos nossos espaços de inserção. 


Neste sentido, descrevemos o número de habitantes em nossos bairros, os equipamentos sociais (escolas, hospitais, creches), os locais e construções significativos para nossa comunidade, a paisagem cultural e natural, a formação histórica (nome do bairro, formação, primeiros habitantes) e, ainda, como percebemos o bairro segundo a nossa vivência. 


A partir desta semana vivenciaremos o segundo ciclo, que compreende as oficinas de Educação Patrimonial, Educação Patrimonial aplicada ao registro de campo (fotografia), Língua Portuguesa e Introdução à Pesquisa Etnográfica. 


Agentes Culturais Comunitários / Foto: Rachel Honorato

Coluna do projeto no Jornal "A União" do último sábado (23)

No Jornal "A União" do último sábado (23): "Acontecem muitas formas de expressão e cultura popular no Bairro dos Novais. Muitas delas têm brincantes que moram em bairros próximos; outras adormeceram com o falecimento de seus mestres. Tinha o CPC, o Centro Popular de Cultura, o qual Seu Emilson Ribeiro dirigia. Ficava localizado em seu depósito de construção na Av. Santo Stanislau, onde muitos mestres de cultura popular se reuniam com seus brincantes para os ensaios. Depois do fechamento do depósito, muitos mestres tiveram que alugar locais para a prática de suas brincadeiras", da agente cultural comunitária do Bairro dos Novais, Priscila Lima.




terça-feira, 19 de novembro de 2013

E que venha o segundo ciclo!


Oficinas de Formação na Casa do Erário, na Praça Rio Branco
 Desde agosto de 2013 o Museu do Patrimônio Vivo iniciou as atividades de sua segunda fase com a seleção de agentes culturais comunitários, mapeamento de espaços para oficinas e de formação da equipe integrante do projeto. Em setembro iniciou as atividades referentes ao primeiro ciclo, junto aos agentes culturais, com as oficinas de Introdução à Pesquisa Etnográfica, Educação Patrimonial, Direitos Culturais e Língua Portuguesa. Em novembro é o momento de fecharmos o primeiro ciclo de atividades e iniciarmos o segundo ciclo, que compreende a oficinas de Educação Patrimonial, Introdução à Pesquisa Etnográfica, Educação Patrimonial aplicada ao Registro de Campo (Fotografia) e Língua Portuguesa.


 Neste primeiro ciclo, tivemos contato com noções de pesquisa e, mais especificamente, como identificar e inventariar bens culturais. Para isso, trabalhamos o conceito de território, as formas de narrar nosso espaço, assim como contato com as fontes históricas, mais notadamente aquelas orais. Neste sentido, os espaços de formação de Pesquisa Etnográfica e Educação Patrimonial funcionaram de maneira muito entrelaçada, tendo em vista estabelecer um direcionamento de pesquisa e trabalhar consistentemente a parte de conceitual de celebrações, ofícios, formas de expressão e localidades, por exemplo. Iniciamos, assim, o trabalho com as fichas de localidade junto a Porto do Capim, Rangel, Bairro dos Novais, Paratibe, Conde, Róger, Penha, Alto do Mateus, Cabedelo, Santa Rita, Lucena e Bayeux. 
Marta Sanchís, monitora de Introdução à Pesquisa Etnográfica

As oficinas de Língua Portuguesa e Direitos Culturais são oficinas de apropriação e recriação dos modos de narrar, assim como das normas para salvaguarda de patrimônio imaterial. Neste sentido, trabalhamos acerca de princípios da Gestão Pública, a tridimensionalidade da Cultura, Direitos Autorais, assim como textos de Lúcio Lins, Eduardo Galeano dentro tantos autores que trabalham a expressão do ponto de vista do contexto e das formas de comunicação.


E que venha o segundo ciclo!

sábado, 9 de novembro de 2013

Coluna do MPVJP deste sábado (8) no Jornal A União




Coluna do Museu do Patrimônio Vivo da Grande João Pessoa no Jornal "A União" deste sábado (8). 

"O Projeto Museu do Patrimônio Vivo reinicia suas atividades em setembro de 2013, expandindo-se para a Grande João Pessoa. Com a execução do trabalho tendo início em junho de 2012, a iniciativa propõe a criação de um museu enquanto espaço de pesquisa, discussão e divulgação do patrimônio imaterial do município de João Pessoa e, agora, das cidades vizinhas. O projeto, que antes abrangia seis bairros passa, então, a abarcar 12 localidades, cujos patrimônios culturais estão sendo objeto de inventário por parte de vinte agentes culturais comunitários, imersos numa vivência de ensino-aprendizagem e responsáveis pelo processo de identificação dos bens".

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Vídeo do Museu do Patrimônio Vivo realizado pelo Iphan

Vídeo de apresentação do Museu do Patrimônio Vivo de João Pessoa, realizado pela equipe do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade do Instituto de Patrimônio Artístico Nacional (Iphan):

http://www.youtube.com/watch?v=3hVfTLoY0lw#t=210

As transformações da última semana

Na última semana, as oficinas de Educação Patrimonial, Introdução à Pesquisa Etnográfica, Língua Portuguesa e Direitos Culturais foram espaços para discutirmos formas de comunicar nosso território, assim como de nos apropriarmos das políticas e normas de salvaguarda de nosso patrimônio.



Na terça-feira (22), a Oficina de Educação Patrimonial, com Marcela Muccillo, tratou das políticas de patrimônio, assim como conceitos de monumentos históricos. Neste sentido, o texto de referência foi “A Face Imaterial do Patrimônio Cultural: os Novos Instrumentos de Reconhecimento e Valorização”, de Márcia Sant’anna.

Quanto à Introdução à Pesquisa Etnográfica, com Marta Sanchís, trabalhamos a noção de desenvolvimento de um inventário, de modo a identificarmos bens culturais. A proposta é a de narrarmos nosso patrimônio, compartilharmos seu sentido e, assim, trabalhar maneiras de salvaguarda e valorização. Para isso foram partilhadas as fichas de localidade e sítio que comporão este mapeamento, que tem como referência o Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC) – metodologia de pesquisa desenvolvida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Já a quinta-feira (24) abrangeu a Oficina de Língua Portuguesa, com Nara Limeira, espaço onde dialogamos acerca das formas de nos comunicarmos e, ainda, sobre poesia, música popular, leitura e contexto como unidade maior onde menor se encaixa. Lúcio Lins e Eduardo Galeano foram alguns dos escritores que utilizamos como referência.


Além de Língua Portuguesa também contamos com a oficina de Direitos Culturais, com Pablo Honorato, que discorreu acerca das gerações dos Direitos Humanos e, ainda, da ideia de Estado Negativo e Positivo, do ponto de vista de sua intervenção nos Direitos. Também tocamos no assunto da tridimensionalidade cultural, que compreende a dimensão simbólica, dimensão econômica e dimensão cidadã. Falamos, ainda, acerca do direito da expressão da Cultura. 

Neste sentido, percebemos que o mundo e, consequentemente, a cultura se constrói a partir de relações de poder, embates políticos e lutas. Assim se desenvolvem os valores que são reconhecidos para a sociedade, não sendo estes inatos, mas construídos.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Museu do Patrimônio Vivo recebe prêmio em Brasília

O Museu do Patrimônio Vivo de João Pessoa, representado por Marcela Muccillo, foi à Brasília na última quinta-feira (17) para participar da Premiação Rodrigo Melo Franco de Andrade, organizada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O Projeto foi reconhecido na categoria Patrimônio Imaterial, sendo contemplado com um troféu e R$ 20.000 em dinheiro. 




O Museu do Patrimônio Vivo de João Pessoa esteve entre as 233 ações inscritas e 76 finalistas da etapa nacional, dentre as quais, oito iniciativas foram contempladas em oito categorias, respectivamente. O prêmio, que também comemora os 120 anos do nascimento do modernista Mário de Andrade, se refere ao coordenador do Serviço do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional (SPHAN), antigo Iphan, entre os anos 1937 e 1967.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O tanto que acontece nesta semana

Educação Patrimonial com Marcela Muccillo/ Foto: Isa Paula Morais
Nesta última semana, o Projeto Museu do Patrimônio Vivo da Grande João Pessoa abrangeu as oficinas de Educação Patrimonial, Introdução à Pesquisa Etnográfica e Direitos Culturais. Estes foram dias de se discutir acerca dos temas sistemas simbólicos, padrões reais e ideais, a dinamicidade cultural, direitos humanos, território e especificidades das localidades. Nestes espaços estiveram presentes agentes culturais das localidades de Cabedelo, Paratibe, Róger, Novais, Rangel, Penha, Lucena, Alto do Mateus, Bayeux, Conde, Porto do Capim e Santa Rita.

A última terça-feira (15), na Oficina de Educação Patrimonial com Marcela Muccillo, compreendeu diálogos acerca das situações culturais simbólicas e de sua consequente instabilidade, geradora de mudanças. Como, ainda, uma situação material – como o dinheiro - contribui para a modificação da dinâmica cultural, por exemplo? Quais são as relações de poder em nossas localidades? Como as lideranças comunitárias influem no andamento do espaço? E como nós, enquanto moradores da localidade, nos mobilizamos?

Pesquisa Etnográfica com Marta Sanchís/ Foto: Isa Paula Morais
 Nesta terça-feira, na Oficina de Introdução à Pesquisa Etnográfica com Marta Sanchís, também abrangemos discussões acerca do conceito de território, a partir de duas definições: Território enquanto espaço delimitado de poder e, ainda, território percebido numa percepção culturalista, através de referências simbólicas e subjetivas. Referências simbólicas ou subjetivas se referem a relações de vizinhança, por exemplo; aos nomes que damos às ruas, quando em registro, são outros; aos pontos de referência que damos para quem não sabe chegar à nossa casa. Essas referencialidades dizem muito sobre nós.

Este também foi espaço de narrar nossos bairros, a partir de nossa percepção de moradores. De Paratibe se ressaltou a pesca artesanal como ofício; do Róger se colocou a divisão do bairro em Baixo e Alto e fala das Escolas de Samba; do Rangel  se destacou a origem do nome do bairro (que remonta a uma família) antes conhecido por Varjão; Victor, da Penha, fala das pescas esportiva e artesanal no bairro, assim como do uso de caiçaras; do Alto do Mateus se falou dos acessos a partir da Via Oeste, Ponte Bayeux e Ponte da Ilha do Bispo. De Lucena se falou da emancipação em relação à Santa Rita, há 53 anos, assim como da principal fonte de renda: A Fábrica Coco do Vale. De Cabedelo se colocou a problemática de um resíduo do petróleo armazenado na cidade, o chamado petcoke, assim como a estrutura da localidade e Porto.

Oficina de Direitos Culturais com Pablo Honorato/Foto: Isa Paula Morais
Na quinta-feira (17) aconteceu a Oficina de Direitos Culturais, com Pablo Honorato, de maneira a tratar dos Direitos Individuais e Sociais, assim como da inserção do Direitos Culturais e Humanos nessas concepções. Como referência, também tivemos a oportunidade de assistir ao filme “Narradores de Javé”, dirigido por Eliane Caffé (SP) que trata da oralidade, interpretações de um momento histórico valorizado pela comunidade, sistematização e identificação de dados. Especificidade da verbalização oral e, ainda, escrita, assim como a análise da parcialidade.

O Museu do Patrimônio Vivo da Grande João Pessoa é um projeto financiado pelo Fundo de Incentivo à Cultura (FIC) e tem apoio da UFPB, por meio do Núcleo de Arte Contemporânea.




segunda-feira, 14 de outubro de 2013

E o Museu do Patrimônio Vivo da Grande JP inicia as atividades!


A segunda fase do Museu do Patrimônio Vivo – agora da Grande – João Pessoa (PB) inicia as atividades em agosto de 2013, quando da reorganização da equipe e, em seguida, da seleção dos 24 agentes culturais comunitários. Agora fazem parte do Projeto 12 localidades – visto que na primeira fase foram abrangidos seis bairros de João Pessoa – que compreendem Porto do Capim, Comunidade Negra de Paratibe, Rangel, Róger, Bairro dos Novais, Penha, Alto do Mateus, Bayeux, Lucena, Cabedelo, Conde e Santa Rita.


Oficina de Educação Patrimonial, com Marcela Muccillo/Foto: Isa Paula Morais
O primeiro encontro do Curso de Formação de Agentes Culturais Comunitários ocorreu no dia 24 de setembro, na Casa do Erário, no centro de João Pessoa. Este foi um momento de ambientação, em que foi apresentada a estrutura do Projeto mais detalhadamente.

Em seguida, as oficinas – que acontecem nas terças e quintas-feiras – de Educação Patrimonial (facilitada por Marcela Muccillo) e Pesquisa Etnográfica (Marta Sanchís), assim como Língua Portuguesa (Nara Limeira) e Direitos Culturais (Pablo Honorato) deram início ao primeiro módulo, que se estende por sessenta dias. Estes são espaços para discussão acerca da Diversidade Cultural, Instrumentalização da Comunidade, Poder, Mobilização Comunitária, Mídia, uso da língua portuguesa como um dos meios de expressão, apropriação das normas constitucionais para salvaguarda cultural e, ainda, identificação de expressões culturais.

O Museu do Patrimônio Vivo da Grande João Pessoa é um projeto financiado pelo Fundo de Incentivo à Cultura (FIC) do Governo do Estado da Paraíba e conta com o apoio da Casa do Patrimônio de João Pessoa e da UFPB, por meio do Núcleo de Arte Contemporânea (NAC).

Artigo acerca do MPVJP é publicado em Caderno Temático da Casa do Patrimônio de JP


 
O artigo "Nasceu o Museu do Patrimônio Vivo de João Pessoa" foi publicado no Caderno Temático 03, da Casa do Patrimônio de João Pessoa, denominado "Educação Patrimonial: Educação, Memória e Identidades". Quem assina é Nara Limeira, Gabriela Limeira e Nina Nascimento, participantes da 1ª fase do projeto nas funções de Coordenação Pedagógica, facilitadora da Oficina de Educação Patrimonial e Agente Cultural Comunitária, respectivamente. 

O artigo na íntegra pode ser acessado pelo endereço: http://issuu.com/daniellalira/docs/caderno_tem__tico_03/01?e=0/5112056

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Projeto Museu do Patrimônio Vivo no Iphan Nacional

Projeto une patrimônio imaterial e melhoria da qualidade de vida de jovens paraibanos



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As comunidades tradicionais de João Pessoa (PB), dos bairros Novais, Roger, Rangel, Mandacaru, Paratibe e Vale do Gramame são o fio condutor do projeto Patrimônio Vivo de João Pessoa que tem como objetivo inventariar os bens do patrimônio imaterial destas localidades. Ricas em manifestações culturais, as comunidades convivem com baixos índices de qualidade de vida e um número muito alto de analfabetismo. O projeto Museu Vivo de João Pessoa se constitui em um espaço de pesquisa, discussão e promoção do patrimônio imaterial com o foco na formação de jovens em agentes culturais para elaborar inventários dos bens culturais identificados. A ação foi vencedora da etapa nacional da 26ª Edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, na categoria Patrimônio Imaterial. Criado em 1987, o prêmio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) é um reconhecimento a ações de proteção, preservação e divulgação do patrimônio cultural brasileiro.

As atividades começaram em 2012 com a participação de seis bairros tradicionais identificados por suas festas, celebrações, mestres, brincadeiras populares e manifestações. O projeto é financiado pelo Fundo Municipal de Cultura de João Pessoa e apresenta uma proposta de educação, cultura e inclusão social por meio do mapeamento, identificação, registro e salvaguarda do patrimônio imaterial. O ponto de partida é um curso de capacitação de agentes culturais comunitários que é dirigido a 12 jovens bolsistas moradores dos bairros selecionados. Cada inscrito recebe uma bolsa de R$ 300,00. Eles têm aulas de português, educação patrimonial, direitos culturais, economia criativa, fotografia aplicada à pesquisa de campo, informática e elaboração de projetos. 

Após a capacitação, os jovens iniciam o inventário mapeando o maior número possível de bens imateriais presentes nas comunidades identificadas pelo projeto. A metodologia utilizada na pesquisa de campo segue os mesmos preceitos técnicos do Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC), desenvolvido pelo IPHAN para produzir conhecimento sobre os domínios da vida social aos quais são atribuídos sentidos e valores e que, portando, constituem marcos e referências de identidade para determinado grupo social.

Desde sua formulação, o projeto procurou envolver os grupos tradicionais que detêm o conhecimento do patrimônio imaterial nos bairros e a comunidade dando a oportunidade para que eles mesmos contem suas histórias, falem de suas referências e mostrem o que realmente tem significado simbólico agregando, desta forma, um compromisso de pertencimento coletivo entorno do patrimônio cultural. Atuando como agentes culturais, os jovens passam a conhecer seu cotidiano e as tradições culturais de seus bairros e podem desenvolver ações e projetos de fomento de salvaguarda dos bens imateriais presente nas comunidades.

O Museu ainda utiliza várias ferramentas de comunicação para promover o trabalho que é desenvolvido nos bairros e nas comunidades. O projeto mantém um blog, uma página no facebook, uma coluna semanal no jornal impresso e virtual A União. O Museu Vivo de João Pessoa não tem um espaço físico. É composto de pessoas, lugares, narrativas, calendários festivos, expressões e manifestações culturais presente nas comunidades. Para visitar o Museu, basta ir aos bairros e participar das brincadeiras, das festas populares, falar com as pessoas e aprender com os mestres que fazem parte do patrimônio cultural da cidade.

Do Iphan Nacional

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

MPVJP é destaque na terceira edição do Jornal Casa do Patrimônio de JP





"Se o povo constrói  sua identidade cultural, seria óbvio que quem escolhe o inventário de um museu local é quem de fato está ativo na comunidade, correto?", assim se inicia a matéria acerca do Museu do Patrimônio Vivo de João Pessoa, de Giovanna Ismael, na terceira edição do Jornal Casa do Patrimônio de João Pessoa.

Na íntegra: http://issuu.com/daniellalira/docs/jornal_casa_do_patrimonio_03#embed

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

MPVJP participa do Seminário Patrimônio e Educação, do Iphan-PB

Educação Patrimonial é tema de seminário em João Pessoa
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O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional na Paraíba (IPHAN-PB) realiza no próximo dia 18 de setembro, das 9h às 12h, na sede da Casa do Patrimônio de João Pessoa, o Seminário Patrimônio e Educação.

Com entrada gratuita, o objetivo é debater processos educativos no âmbito da educação não-formal, voltados à valorização do patrimônio cultural. A programação tem início com a com a palestra Na confluência da roda: documentos patrimoniais, educação patrimonial e pedagogia griô, de Igor Alexander, historiador e mestrando em patrimônio cultural pelo IPHAN.

O debate segue com a apresentação Areia e seus museus: ações de integração com a comunidade, da arquiteta Lucia Giovanna, coordenadora do Ponto de Cultura Viva o Museu e atual secretária de Educação da cidade de Areia. Por último será a palestra Museu do Patrimônio Vivo: uma experiência piloto de salvaguarda de patrimônio imaterial, com Marcela Muccillo, sócia fundadora da ONG Coletivo Jaraguá e coordenadora-geral do projeto Museu do Patrimônio Vivo de João Pessoa.

As apresentações foram vencedoras do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade – Edição 2012 e 2013, nas categorias Preservação de Acervos e Patrimônio Imaterial. São projetos que buscaram envolver as comunidades locais de Areia e João Pessoa, fortalecendo assim a apropriação e valorização do patrimônio cultural contidas nas comunidades citadas.

Na oportunidade, também será realizado o lançamento da 3ª Edição do Jornal Casa do Patrimônio.

Serviço:
Seminário Patrimônio e Educação
Data:
18 de Setembro de 2013.
Horário: Das 9h às 12h.
Endereço: Casa do Patrimônio de João Pessoa, localizada na Praça Rio Branco, nº 30 – Centro – João Pessoa/PB
Informações: (83) 3241.2896
Fonte: Ascom-IPHAN/PB 
Do Iphan Nacional 


segunda-feira, 26 de agosto de 2013

MPVJP é contemplado com o Prêmio Rodrigo de Melo Franco, do Iphan


Museus são vencedores da edição 2013 do Prêmio Rodrigo Melo Franco


Museu da Gente Sergipana, em Aracaju

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/MinC) divulgou ontem (14), os projetos vencedores da edição 2013 do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade. As ações reconhecidas representam os estados do Pará, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Sergipe e São Paulo. Dentre elas estão os museus da Gente Sergipana e Histórico de Sergipe, o Centro de Memória Dorina Nowill (SP) e o Museu do Patrimônio Vivo de João Pessoa (PB). Veja a lista completa dos premiados.

Este ano, foram inscritas 233 ações de todo o país, sendo que 76 foram finalistas da etapa nacional. Os vencedores receberão certificado, troféu e R$ 20 mil em dinheiro. A premiação será dia 17 de outubro, no auditório do Museu Nacional, em Brasília (DF). 

Este ano, o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade celebra também os 120 anos de nascimento do modernista Mário de Andrade que, em 1936, a pedido do então ministro da Educação, Gustavo Capanema, elaborou o anteprojeto de lei que resultou na organização jurídica da proteção do patrimônio cultural brasileiro e na criação do atual Iphan. Saiba mais.

Texto: Iphan/MinC
Edição: Ascom/Ibram
Foto: Museu da Gente Sergipana/divulgação

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Nesta segunda e terça-feira a gente vivencia...

Terça é dia de continuar com as atividades iniciadas na segunda-feira (28), que é a do estimulo a diálogos através das oficinas. Nesta terça (29) a gente conta com Stella D'Agostini, que monitora a oficina de Economia Viva e Criativa, e com Marcela Muccillo, monitora do espaço de Elaboração de Projetos.

Oficinas com Stella D´Agostini e Marcela Muccillo
No primeiro momento, discorremos acerca de Economia Criativa, bem como de empreendedorismo, criatividade e indústria criativa. Dialogamos, ainda, de como esta visão se constitui como alternativa dentro de um sistema econômico, social e cultural pré-estabelecido - no entanto, não deixa de fazer parte deste, seguindo quase os mesmos parâmetros de mercado, de forma a adotar uma lógica de resultados através de produtos e da ideia de consumo. Falamos, também, do papel da comunicação nesta cadeia produtiva.

Um dos diferenciais da Economia Criativa é, por sua vez, a da valorização de outra outra categoria empresarial: a dos microprodutores. Em contraponto, a Economia Viva estabelece relações de troca através de processos, se utilizando de habilidades particulares para estimular a manutenção de determinada comunidade. Na última semana foi o momento de discorrermos mais acerca deste tipo de economia.

Oficina de Educação Patrimonial com Gabriela Limeira
Marcela Muccillo, na oficina de Elaboração de Projetos, dialoga acerca de objetivos gerais e específicos de um projeto, assim como da importância de uma leitura acurada dos respectivos editais. A ideia é exercitar isso através da escrita de projetos para nossas comunidades de acordo com as demandas. Inclusive este é o momento de discorrermos e problematizarmos dessas demandas e necessidades.

Na última segunda-feira (28), a monitora da oficina de Educação Patrimonial, Gabriela Limeira, trabalhou no preenchimento das fichas de inventário que agora correm a localidade e bens culturais, esta última se ramificando em formas de expressão, celebração e ofícios.

Esta é a última semana de oficinas e amanhã a gente segue com a oficina de Elaboração de Projetos e na quinta-feira com um mutirão para preenchimento das fichas de inventário.

As celebrações da última semana

A coluna do Museu do Patrimônio Vivo de João Pessoa desta semana traz celebrações dos bairros do Rangel e de Cruz das Armas narradas pelas agentes culturais comunitárias Anne Aline e Ligialana Pereira. O espaço traz também o que aconteceu na penúltima semana de oficinas. Confere só:

Para acessar o jornal na íntegra, clica aqui.


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O museu no cotidiano e o cotidiano no museu

A coluna deste domingo (20) faz um apanhado do (re)início das atividades do Museu do Patrimônio Vivo de João Pessoa e, ainda, consta alguns relatos dos agentes culturais comunitários Edson Silva e Josilene Pacheco acerca de expressões e celebrações nos seus bairros e acerca das oficinas. Vê só:

O jornal na íntegra pode ser acessado aqui.


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

De quando a gente retorna


Marcela Muccillo na oficina de Elaboração de Projetos
Primeiro dia de aula é entusiasmo, é a volta descansada; é a cabeça mais tranquila a desempenhar os trabalhos aos quais nos dispomos. Após o recesso de fim de ano o Museu do Patrimônio Vivo de João Pessoa retomou, na última segunda-feira (7), as atividades que correm ao terceiro e último ciclo financiado pelo Fundo Municipal de Cultura (FMC)Na última semana, mais precisamente na segunda-feira (7), tivemos a oportunidade de reconhecer Gabriela Limeira na oficina de Educação Patrimonial; Marcela Muccillo no espaço de Elaboração de Projetos na última terça (8) e, na quarta-feira (9), Stella D´Agostini na oficina de Economia Criativa e Viva. Já nesta segunda (14) o dia foi de prosseguir com as atividades de finalização desta primeira etapa do projeto e, consequentemente, de seguir com o preenchimento das fichas de inventário a servirem de referência para as demais realizações do Museu – o site, mostra fotográfica e catálogo.

Gabriela Limeira na oficina de Educação Patrimonial
Este comecinho de semana foi o momento de continuar, com Gabriela Limeira, a discussão de Educação Patrimonial principiada naquela primeira segunda-feira (7) em que foram revistos conceitos de patrimônio material e imaterial, identificação, reconhecimento, registro e salvaguarda, por exemplo. Já nesta segunda-feira (14), os agentes culturais comunitários trabalharam nas fichas de inventário que compreendem bens culturais, formas de expressão e localidades.

Esta segunda-feira também foi momento de partilhar as pesquisas: como bens culturais Juninho Nascimento, agente cultural do Bairro dos Novaes, identificou o boi de reis e o cavalo-marinho; Yara América, do bairro de Paratibe, identificou o coco de roda e a ciranda; Ligialana Pereira, do bairro de Cruz das Armas, destaca a capoeira, bem como a alimentação e a medicina alternativa; Edson Silva, do Rangel, a lapinha Jesus de Nazaré, a Jurema e as Tribos Indígenas; Josilene Pacheco, agente cultural de Mandacaru, as festas indígenas e quadrilha; Fernanda Silva,  de Paratibe, a lapinha; Ayran, do  Róger, os terreiros e quadrilha; Nina Nascimento, também do Róger, a capoeira e reza.

Além de todas essas partilhas, também foi dia de revermos alguns vídeos referentes às aulas de campo das quais participamos e construímos em novembro e dezembro. A ideia foi o a de assistirmos ao que foi produzido enquanto material audiovisual e relembrarmos algumas falas que nos auxiliarão quanto ao preenchimento das fichas de inventário.

Stella D'Agostini na oficina de Economia Criativa e Viva
Nesta terça-feira (15) seguimos com as aulas de Economia Criativa e Viva, com Stella D'Agostini. 

domingo, 13 de janeiro de 2013

O Museu no Domingo

A coluna do Museu do Patrimônio Vivo de João Pessoa deste domingo (13) traz as discussões dessa semana de retorno às atividades. Este foi o momento de (re)conhecemos as monitoras das oficinas de Educação Patrimonial, Gabriela Limeira; Elaboração de Projetos, Marcela Muccillo e Economia Criativa e Viva, Stella D'Agostini.


O jornal completo está disponível aqui:





domingo, 6 de janeiro de 2013

Chega Domingo!

Eita que chegou domingo e, com ele, a coluna do Museu do Patrimônio Vivo de João Pessoa no caderno "Diversidade" de "A União". Nesta semana a gente compartilha um pouquinho dos conceitos e ideias que movem o projeto. 

O jornal na íntegra pode ser conferido clicando aqui.





Museu do Patrimônio Vivo

Museu do Patrimônio Vivo