segunda-feira, 28 de outubro de 2013

As transformações da última semana

Na última semana, as oficinas de Educação Patrimonial, Introdução à Pesquisa Etnográfica, Língua Portuguesa e Direitos Culturais foram espaços para discutirmos formas de comunicar nosso território, assim como de nos apropriarmos das políticas e normas de salvaguarda de nosso patrimônio.



Na terça-feira (22), a Oficina de Educação Patrimonial, com Marcela Muccillo, tratou das políticas de patrimônio, assim como conceitos de monumentos históricos. Neste sentido, o texto de referência foi “A Face Imaterial do Patrimônio Cultural: os Novos Instrumentos de Reconhecimento e Valorização”, de Márcia Sant’anna.

Quanto à Introdução à Pesquisa Etnográfica, com Marta Sanchís, trabalhamos a noção de desenvolvimento de um inventário, de modo a identificarmos bens culturais. A proposta é a de narrarmos nosso patrimônio, compartilharmos seu sentido e, assim, trabalhar maneiras de salvaguarda e valorização. Para isso foram partilhadas as fichas de localidade e sítio que comporão este mapeamento, que tem como referência o Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC) – metodologia de pesquisa desenvolvida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Já a quinta-feira (24) abrangeu a Oficina de Língua Portuguesa, com Nara Limeira, espaço onde dialogamos acerca das formas de nos comunicarmos e, ainda, sobre poesia, música popular, leitura e contexto como unidade maior onde menor se encaixa. Lúcio Lins e Eduardo Galeano foram alguns dos escritores que utilizamos como referência.


Além de Língua Portuguesa também contamos com a oficina de Direitos Culturais, com Pablo Honorato, que discorreu acerca das gerações dos Direitos Humanos e, ainda, da ideia de Estado Negativo e Positivo, do ponto de vista de sua intervenção nos Direitos. Também tocamos no assunto da tridimensionalidade cultural, que compreende a dimensão simbólica, dimensão econômica e dimensão cidadã. Falamos, ainda, acerca do direito da expressão da Cultura. 

Neste sentido, percebemos que o mundo e, consequentemente, a cultura se constrói a partir de relações de poder, embates políticos e lutas. Assim se desenvolvem os valores que são reconhecidos para a sociedade, não sendo estes inatos, mas construídos.

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Museu do Patrimônio Vivo

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