Na última semana, as
oficinas de Educação Patrimonial, Introdução à Pesquisa Etnográfica, Língua
Portuguesa e Direitos Culturais foram espaços para discutirmos formas de
comunicar nosso território, assim como de nos apropriarmos das políticas e
normas de salvaguarda de nosso patrimônio.
Na terça-feira (22), a Oficina de
Educação Patrimonial, com Marcela Muccillo, tratou das políticas de patrimônio,
assim como conceitos de monumentos históricos. Neste sentido, o texto de
referência foi “A Face Imaterial do Patrimônio
Cultural: os Novos Instrumentos de Reconhecimento e Valorização”, de Márcia
Sant’anna.
Quanto à
Introdução à Pesquisa Etnográfica, com Marta Sanchís, trabalhamos a noção de
desenvolvimento de um inventário, de modo a identificarmos bens culturais. A proposta é a de narrarmos nosso patrimônio, compartilharmos seu sentido e, assim, trabalhar maneiras de salvaguarda e valorização. Para isso foram partilhadas as fichas de localidade e
sítio que comporão este mapeamento, que tem como referência o Inventário
Nacional de Referências Culturais (INRC) – metodologia de pesquisa desenvolvida
pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Já a
quinta-feira (24) abrangeu a Oficina de Língua Portuguesa, com Nara Limeira, espaço onde dialogamos
acerca das formas de nos comunicarmos e, ainda, sobre poesia, música popular,
leitura e contexto como unidade maior onde menor se encaixa. Lúcio Lins e
Eduardo Galeano foram alguns dos escritores que utilizamos como referência.
Além de Língua Portuguesa também contamos com a oficina de Direitos Culturais, com Pablo Honorato, que discorreu acerca das gerações dos Direitos Humanos e, ainda, da ideia de Estado Negativo e Positivo, do ponto de vista de sua intervenção nos Direitos. Também tocamos no assunto da tridimensionalidade cultural, que compreende a dimensão simbólica, dimensão econômica e dimensão cidadã. Falamos, ainda, acerca do direito da expressão da Cultura.
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