Educação Patrimonial com Marcela Muccillo/ Foto: Isa Paula Morais |
A última terça-feira (15), na Oficina
de Educação Patrimonial com Marcela Muccillo, compreendeu diálogos acerca das
situações culturais simbólicas e de sua consequente instabilidade, geradora de
mudanças. Como, ainda, uma situação material – como o dinheiro - contribui para
a modificação da dinâmica cultural, por exemplo? Quais são as relações de poder
em nossas localidades? Como as lideranças comunitárias influem no andamento do
espaço? E como nós, enquanto moradores da localidade, nos mobilizamos?
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Nesta terça-feira, na Oficina de
Introdução à Pesquisa Etnográfica com Marta Sanchís, também abrangemos discussões
acerca do conceito de território, a partir de duas definições: Território
enquanto espaço delimitado de poder e, ainda, território percebido numa
percepção culturalista, através de referências simbólicas e subjetivas. Referências
simbólicas ou subjetivas se referem a relações de vizinhança, por exemplo; aos
nomes que damos às ruas, quando em registro, são outros; aos pontos de
referência que damos para quem não sabe chegar à nossa casa. Essas
referencialidades dizem muito sobre nós.
Este também foi espaço de narrar
nossos bairros, a partir de nossa percepção de moradores. De Paratibe se ressaltou a pesca artesanal
como ofício; do Róger se colocou a divisão do bairro em Baixo e Alto e fala das Escolas de Samba; do Rangel se destacou a origem do nome do
bairro (que remonta a uma família) antes conhecido por Varjão; Victor, da Penha, fala das pescas esportiva e
artesanal no bairro, assim como do uso de caiçaras; do Alto do Mateus se falou dos acessos a partir da Via Oeste, Ponte
Bayeux e Ponte da Ilha do Bispo. De Lucena
se falou da emancipação em relação à Santa Rita, há 53 anos, assim como da
principal fonte de renda: A Fábrica Coco do Vale. De Cabedelo se colocou a
problemática de um resíduo do petróleo armazenado na cidade, o chamado petcoke,
assim como a estrutura da localidade e Porto.
Oficina de Direitos Culturais com Pablo Honorato/Foto: Isa Paula Morais |
O Museu do Patrimônio Vivo da Grande
João Pessoa é um projeto financiado pelo Fundo de Incentivo à Cultura (FIC) e
tem apoio da UFPB, por meio do Núcleo de Arte Contemporânea.
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