Agentes Culturais na aula de informática |
Por Isa Paula Morais
A última segunda-feira (27) começou assim-assim – e já se imagina aquele gesto com a mão que ensaia um semicírculo para a direita e outro para a esquerda – por conta de um chove-não-molha e levantou os ânimos com um posterior impulso de narrar e de pensar acerca deste narrar. Houve quem dialogasse sobre do desenvolvimento de sites; houve quem puxasse o assunto para o contar histórias das comunidades; houve quem, no intervalo das aulas, falasse acerca dos saberes do povo sobre de picadas de escorpião, assim como de colírios feitos a partir da urtiga branca.
A última segunda-feira (27) começou assim-assim – e já se imagina aquele gesto com a mão que ensaia um semicírculo para a direita e outro para a esquerda – por conta de um chove-não-molha e levantou os ânimos com um posterior impulso de narrar e de pensar acerca deste narrar. Houve quem dialogasse sobre do desenvolvimento de sites; houve quem puxasse o assunto para o contar histórias das comunidades; houve quem, no intervalo das aulas, falasse acerca dos saberes do povo sobre de picadas de escorpião, assim como de colírios feitos a partir da urtiga branca.
Logo cedinho a manhã foi povoada por conhecimentos acerca da dinâmica da internet e, consequentemente, por muitos termos em inglês: browsers, messengers, uploads, downloads. A manhã também carregou algumas ideias acerca da diferenciação entre sites em portais, blogs, institucionais, hotsites, aplicações e redes sociais. Este ciclo de conhecimentos compreende conceitos iniciais para o desenvolvimento do site do Museu do Patrimônio Vivo de João Pessoa e uma das maneiras de posterior construção de seu acervo.
Em seguida, as atividades correram ao café e à pipoca: o filme “Narradores de Javé” entrou na televisão e na mente, possivelmente de forma a suscitar questões sobre registro de histórias e materialização do imaterial. Uma de muitas falas do filme que chamaram a atenção e que pode ter a ver com esta temática foi “a história é de vocês, mas a escrita é minha”. E o que isso quer dizer? Como narrar uma história e, assim, registrá-la a partir de um ponto de vista? Como representar o patrimônio imaterial de um povo?
Estas são apenas algumas das questões que podem ser suscitadas nesses espaços de discussão e de posterior escrita do texto. Como transpor aquela conversa da segunda-feira acerca de animais peçonhentos, como o escorpião, e das propriedades da urtiga branca sem que se percam muitos elementos pelo caminho? Como escolher aqueles que são “pertinentes”? A ideia é de questionar e de fazer pensar. Desta maneira, as discussões serão retomadas na próxima sexta-feira (31) com aulas de informática e de língua portuguesa.
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