segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Janeiro não é mês de férias: é o mês do lúdico!



Nestes últimos dias de janeiro o ritmo tem sido acelerado no Museu do Patrimônio Vivo da Grande João Pessoa: para quem pensa que este é mês de férias, a gente tá aí para compartilhar as vivências que não vêm do descanso, mas do lúdico! Nesta semana que se inicia a gente finaliza o segundo ciclo, que compreendeu as oficinas de Educação Patrimonial, Língua Portuguesa, Educação Patrimonial voltado ao Registro de Campo (com fotografia) e Economia Viva e da Cultura. Fevereiro chega com as duas primeiras oficinas que se somam à Elaboração de Projetos e Informática. 

Nestes últimos tempos, a Oficina de Economia Viva e da Cultura, facilitada por Stella D’Agostini, tem incutido a discussão das cadeias culturais de nossos bairros. A produção não é linear: é cíclica, visto que se trata de patrimônio imaterial e parte da cultura para voltar à cultura. Um dos exemplos que pudemos perceber foi a cadeia do ganzá que compreende: artesão indígena, cultura indígena, quenga de coco seco, pirogravurista, ganzarino (a), amor, toré, semente, coco de roda, grafismo indígena, faca, canivete. 
Oficina Economia Viva e Criativa, com Stella D'Agostini/Foto: Isa Paula Morais

Na Orientação para Sistematização de Dados, com Laetitia Valadares e Gabriela Limeira, tentamos definir preliminarmente quais serão os bens culturais imateriais que comporão o inventário. A seguir, temos um indicativo:

·         Bairro dos Novais: maculelê e ciranda;
·         Cabedelo: lapinha, coco de roda, pesca artesanal e capoeira;
·         Conde: coco de roda, capoeira, rezadeira e museu;
·         Lucena: cambindas brilhantes, pesca artesanal, coco e lapinha;
·         Penha: procissão, pesca artesanal, cruzeiro e capela;
·         Porto do Capim: procissão, quadrilha junina, pesca artesanal;
·         Rangel: chafariz, ofício de gaiteiro, coco, ciranda, tribo indígena, feira e capela;
·         Roger: Engenho Paul (Centro Cultural Piollin), Escola de Samba, Terreiro e Ala-Ursa;
·         Santa Rita: ceramista, doceira, mercado público, lapinha ou procissão;

Quanto à oficina de Educação Patrimonial, com Maíra Dias, discutimos, rediscutimos e ainda estamos no debate acerca do conceito do nosso museu. Por fim, elaboramos a indicação de uma possibilidade: “É um processo museológico que através de um projeto cria espaços de histórias, culturas, sonhos, sentimentos e memórias que pesquisa, interpreta, salvaguarda, divulga e expõe com fins de estimular...”. Estamos ainda em fase conclusão inconclusiva.

Oficina Ed.Patrimonial com Maíra Dias/Foto: Isa Paula Morais
Sem falar nos núcleos de experiência, que compreenderam visitas à Porto do Capim, Roger, Rangel e Bairro dos Novais! Em fevereiro tem mais!








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Museu do Patrimônio Vivo

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