Nestes últimos dias de janeiro
o ritmo tem sido acelerado no Museu do Patrimônio Vivo da Grande João Pessoa:
para quem pensa que este é mês de férias, a gente tá aí para compartilhar as
vivências que não vêm do descanso, mas do lúdico! Nesta semana que se inicia a
gente finaliza o segundo ciclo, que compreendeu as oficinas de Educação
Patrimonial, Língua Portuguesa, Educação Patrimonial voltado ao Registro de
Campo (com fotografia) e Economia Viva e da Cultura. Fevereiro chega com as
duas primeiras oficinas que se somam à Elaboração de Projetos e Informática.
Nestes últimos tempos, a
Oficina de Economia Viva e da Cultura, facilitada por Stella D’Agostini, tem
incutido a discussão das cadeias culturais de nossos bairros. A produção não é
linear: é cíclica, visto que se trata de patrimônio imaterial e parte da
cultura para voltar à cultura. Um dos exemplos que pudemos perceber foi a
cadeia do ganzá que compreende: artesão indígena, cultura indígena, quenga de
coco seco, pirogravurista, ganzarino (a), amor, toré, semente, coco de roda,
grafismo indígena, faca, canivete.
Na Orientação para
Sistematização de Dados, com Laetitia Valadares e Gabriela Limeira, tentamos
definir preliminarmente quais serão os bens culturais imateriais que comporão o
inventário. A seguir, temos um indicativo:
·
Bairro dos Novais: maculelê e ciranda;
·
Cabedelo: lapinha, coco de roda, pesca artesanal
e capoeira;
·
Conde: coco de roda, capoeira, rezadeira e
museu;
·
Lucena: cambindas brilhantes, pesca artesanal,
coco e lapinha;
·
Penha: procissão, pesca artesanal, cruzeiro e
capela;
·
Porto do Capim: procissão, quadrilha junina,
pesca artesanal;
·
Rangel: chafariz, ofício de gaiteiro, coco,
ciranda, tribo indígena, feira e capela;
·
Roger: Engenho Paul (Centro Cultural Piollin),
Escola de Samba, Terreiro e Ala-Ursa;
·
Santa Rita: ceramista, doceira, mercado público,
lapinha ou procissão;
Quanto
à oficina de Educação Patrimonial, com Maíra Dias, discutimos, rediscutimos e
ainda estamos no debate acerca do conceito do nosso museu. Por fim, elaboramos
a indicação de uma possibilidade: “É um processo museológico que através de um
projeto cria espaços de histórias, culturas, sonhos, sentimentos e memórias que
pesquisa, interpreta, salvaguarda, divulga e expõe com fins de estimular...”.
Estamos ainda em fase conclusão inconclusiva.
Oficina Ed.Patrimonial com Maíra Dias/Foto: Isa Paula Morais |
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