quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Uma manhã de particularidades e recriações


Agentes Culturais em aula de informática com Sérgio Vilar
Por Isa Paula Morais

Colocar a nossa particularidade e, com isso, recriar cotidianamente espaços que ocupamos. Com essa preocupação, mas ainda não consciente dela, as conversas que englobam o Museu do Patrimônio Vivo se iniciaram cedinho da manhã, quando de um encontro no ônibus junto aos coordenadores do projeto, Pablo Honorato e Marcela Muccilo. Ao chegarmos ao Cearte, local da realização das aulas, essa particularidade foi discutida, ainda que sem saber, nas aulas de informática. Já consciente desta prática, a temática foi um dos focos das discussões de Educação Patrimonial nesta segunda-feira (24).

Na aula de informática, a ideia de recriação pôde ser praticada quando da edição de cores e colocação de imagens no esboço da página que servirá como site do Museu. Já na aula de Educação Patrimonial, foram-se discutidas essas recriações através de maneiras de contar histórias, que perpassaram pelas práticas do paradigma indiciário. Seguimos índices, pistas para narrar e tentar remontar, ainda que malfeitamente, as nossas histórias (vivenciadas ou não). O trabalho de documentar a comunidade começa já a dar os primeiros passos, ao ser necessário uma familiarização com os documentos onde serão registradas nossas manifestações.

A manhã foi comprida, cheia de gentes e conversas. Nesse sentido, a equipe coordenadora também seguiu a um seminário acerca das dissertações de mestrados do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A idéia foi a de perceber o que se entende e se estuda hoje em relação ao patrimônio e à forma de documentá-lo.      

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Museu do Patrimônio Vivo

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