Agentes Culturais em aula de informática com Sérgio Vilar |
Colocar a nossa particularidade e, com isso, recriar cotidianamente espaços que ocupamos. Com essa preocupação, mas ainda não consciente dela, as conversas que englobam o Museu do Patrimônio Vivo se iniciaram cedinho da manhã, quando de um encontro no ônibus junto aos coordenadores do projeto, Pablo Honorato e Marcela Muccilo. Ao chegarmos ao Cearte, local da realização das aulas, essa particularidade foi discutida, ainda que sem saber, nas aulas de informática. Já consciente desta prática, a temática foi um dos focos das discussões de Educação Patrimonial nesta segunda-feira (24).
Na aula de informática, a
ideia de recriação pôde ser praticada quando da edição de cores e colocação de
imagens no esboço da página que servirá como site do Museu. Já na aula de
Educação Patrimonial, foram-se discutidas essas recriações através de maneiras
de contar histórias, que perpassaram pelas práticas do paradigma indiciário.
Seguimos índices, pistas para narrar e tentar remontar, ainda que
malfeitamente, as nossas histórias (vivenciadas ou não). O trabalho de
documentar a comunidade começa já a dar os primeiros passos, ao ser necessário
uma familiarização com os documentos onde serão registradas nossas
manifestações.
A manhã foi comprida, cheia
de gentes e conversas. Nesse sentido, a equipe coordenadora também seguiu a um
seminário acerca das dissertações de mestrados do Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A idéia foi a de perceber o que se
entende e se estuda hoje em relação ao patrimônio e à forma de documentá-lo.